sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Mestre, esse incompreendido!

Aprendi a definição de mestre do Osho Rajneesh:

"Um mestre não é nada mais que claridade, transparência. Para ele, coisas que estão invisíveis para você são visíveis. Sua potencialidade é algo bastante invisível, o mistério de seu ser. Mas para o mestre é quase como um livro aberto; e ele pode lê-lo".

Sobre a importância do mestre, Osho afirma:

"Ter um mestre assim, capaz de ler sua potencialidade e ajudá-lo a crescer em harmonia com sua potencialidade - não de acordo com a ideologia dele - é a maior das bençãos que você pode ter".

E sobre a ideologia do mestre:

"O mestre não tem ideologia, o mestre não é um missionário, o mestre não programa você. Pelo contrário, ele des-programa você; ele tira todas as suas ideologias, seus preconceitos, sua própria mente, para que o puro estado de vazio do seu ser possa crescer".

Finalmente, Osho sobre o mestre ideal:

"O mestre é ele mesmo, e o discípulo é também ele mesmo. E a função do mestre é provar ao discípulo que ser o que se é é a maior glória do mundo, a coisa mais esplendorosa".

(fonte: RAJNEESH, O. Ma Tzu: the empty mirror. The Rebel Publishing House. 1988)

O ponto de vista sobre o papel e a importância do mestre me remete para o grande mestre tibetano, fundador do Chagdud Gonpa Brasil, o notável Chagdud Tulku Rinpoche.

O Rinpoche uma vez definiu o mestre como um posto de gasolina. Você chegaria lá com seu veículo para abastecer. Então, talvez, você poderia dar um tempo pelo posto, porque fica no pé de uma montanha belíssima ou porque tem uma lojinha de conveniência... Mas você não vai ficar girando em torno do posto com seu veículo, você vai retomar seu caminho e seguir em sua direção. O posto e o mestre, portanto, não são o destino final.

Possam todos se beneficiar. (B. na Tormenta Ressonante Azul)

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